Eu gosto de mãos. Tem gente que prefere os olhos, a boca, a derrière... mas sempre que conheço alguém reparo logo nas mãos. Poderia reconhecer todos meus amigos pelas mãos. A família então e os amores nem se fala. Apesar de minha avó ter morrido há alguns anos ainda sinto saudade das suas mãos (lindas, de senhora rica apesar de não ser!) que tenho bem viva na minha memória. Mas até quando? Pensando nisso resolvi retratar as mãos da minha vida.
Todos nós temos retratos de pessoas que amamos, mas nunca ou quase nunca fotografamos as mãos, digo, somente as mãos.
Falta muita gente ainda, mas algumas, tão importantes, estão aqui. Caprichei no foco porque se os olhos são a janela da alma, a mão é a concretude do corpo, a materialização, a objetivação, o barro!
I like hands. Some people prefer eyes, mouth, la derrière... but as soon as I meet someone I pay attention on its hands. I could recognize all my friends, family and loved ones by their hands. Besides my granny have died years ago I still miss her hands ( beautiful rich lady's hands, even not been one!) and have them vivid on my memory. But till how long? Thinking about it I decided to portray the hands of my life. We all have portraits of our beloved ones, but we never photograph their hands, I mean, only their hands.
I still have to photograph a lot of people, but some, so important are here. I tried to excel on the focus, considering the eyes as the windows of the soul, the hands are the concreteness of the body, the materialism, the object, the clay!
O primeiro sou eu, seguido por minha mãe ("...com a unha assim, nem pensar!") e finalmente meu irmão Alessandro.
The first is me, folowed by my mother and at last my brother Alessandro.
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